terça-feira, 30 de outubro de 2007

"Completo em minha carne..." ( Col 1, 24)

Adolescente comove a Itália ao oferecer sua vida pela Igreja e o Papa
ROMA, 2007-10-24 (ACI).- Em outubro de 2006, Carlo Acutis tinha 15 anos de idade e sua vida se apagou por uma agressiva leucemia. O adolescente, oriundo de Milão, comoveu familiares e amigos ao oferecer todos os sofrimentos de sua enfermidade pela Igreja e pelo Papa. Seu testemunho de fé, que em alguns anos poderia valer o início de um processo de beatificação, sacode nestes dias a Itália, com a publicação de sua biografia.
"Eucaristia. Minha rodovia para o céu. Biografia de Carlo Acutis" é o título do livro escrito por Nicola Gori, um dos articulistas de L’Osservatore Romano, e publicado pelas Edições São Paulo.
Segundo os editores, Carlo "era um adolescente de nosso tempo, como muitos outros. esforçava-se na escola, entre os amigos, era um grande apaixonado por computadores. Ao mesmo tempo era um grande amigo de Jesus Cristo, participava da Eucaristia diariamente e se confiava à Virgem Maria. Morto aos 15 anos por uma leucemia fulminante, ofereceu sua vida pelo Papa e pela Igreja. Sua vida suscitou profunda admiração em quem o conheceu. O livro nasce do desejo de contar a todos sua simples e incrível historia humana e profundamente cristã".
"Meu filho sendo pequeno, e sobre tudo depois de sua Primeira Comunhão, nunca faltou à celebração cotidiana da Santa Missa e do Terço, seguidos de um momento de Adoração Eucarística", recorda Antonia Acutis, mãe de Carlo.
"Com esta intensa vida espiritual, Carlo viveu plena e generosamente seus quinze anos, deixando em quem o conheceu um profundo traço. Era um moço especialista em computadores, lia textos de engenharia informática e deixava a todos estupefatos, mas este dom o colocava a serviço do voluntariado e o utilizava para ajudar seus amigos", adiciona.
"Sua grande generosidade o fazia interessar-se em todos: os estrangeiros, os portadores de necessidades especiais, as crianças, os mendigos. Estar próximo a Carlo era esta perto de uma fonte de água fresca", assegura sua mãe.
Antonia recorda claramente que "pouco antes de morrer Carlo ofereceu seus sofrimentos pelo Papa e pela Igreja. Certamente o heroísmo com a qual confrontou sua enfermidade e sua morte convenceram a muitos que verdadeiramente era alguém especial. Quando o doutor que o acompanhava perguntava se sofria muito, Carlo respondeu: ‘Há gente que sofre muito mais que eu!".
"Fama de santidade"
Francesca Consolini, postuladora para a causa dos Santos da Arquidiocese de Milão, acredita que no caso de Carlo há elementos que poderiam levar a abertura de um processo de beatificação, quando se fizerem cinco anos de sua morte, como o pede a Igreja.
"Sua fé, singular em uma pessoa tão jovem, era poda e segura, levava-o a ser sempre sincero consigo mesmo e com os outros. Manifestou uma extraordinária atenção para o próximo: era sensível aos problemas e as situações de seus amigos, os companheiros, as pessoas que viviam perto a ele e quem o encontrava dia a dia", explicou Consolini.
Para a especialista, Carlo Acutis "tinha entendido o verdadeiro valor da vida como dom de Deus, como esforço, como resposta a dar ao Senhor Jesus dia a dia em simplicidade. Queria destacar que era um moço normal, alegre, sereno, sincero, voluntarioso, que amava a companhia, que gostava da amizade".
Carlo "tinha compreendido o valor do encontro cotidiano com Jesus na Eucaristia, e era muito amado e procurado por seus companheiros e amigos por sua simpatia e vivacidade", indicou.
"Depois de sua morte muitos sentiram a necessidade de escrever uma própria lembrança dele e outros comentaram que vão pedir sua intercessão em suas orações: isto fez com que sua figura seja vista com particular interesse" e em torno de sua lembrança está se desenvolvendo o que se chama "fama de santidade", explicou.
A apresentação do livro foi redigida por Dom Michelangelo Tiribilli, Abade Geral dos Beneditinos do Monte Oliveto, e se inclui o testemunho do sacerdote Gianfranco Poma, o pároco de Carlo.
Para mais informação sobre o livro escrito em italiano, pode-se visitar http://www.libreriauniversitaria.it/eucaristia-minha-autostrada-céu-biografia/libro/9788821560385

Halloween

Halloween é contrário à fé católica, assegura Arquidiocese Mexicana
MEXICO D.F., 2007-10-29 (ACI).- A Arquidiocese do México assinalou que "se procuramos ser fiéis a nossa fé e aos valores do Evangelho, teríamos que concluir que a atual festa do Hallowen não só não tem nada a ver com a celebração que deu origem, mas também inclusive é nociva e contrária à fé e a vida cristã".
Em um artigo de semanário 'Desde la Fe' correspondente a esta semana, a Arquidiocese considera que o Halloween "rende honra a uma cultura da morte, que é produto da mescla de costumes pagãos" e o mais grave "é que a festividade se foi identificando com grupos neopagãos e celebrações satânicas e ocultistas".
No texto intitulado: "Perguntas freqüentes sobre o Halloween" o Arcebispado assinala que essa celebração "dista muito do que devemos celebrar os cristãos: aos homens que amaram heroicamente a Deus", por isso exortou aos fiéis a não celebrar o Halloween.
Além se indica que em alguns países como ao México, Irlanda e Estados Unidos, durante esta festa "se realizam missas negras, cultos espíritas e outras reuniões relacionadas com o mal e o ocultismo".
O artigo também questiona o costume principalmente entre crianças, de disfarçar-se de bruxas, vampiros, fantasmas e monstros o que a entender são "expressões malévolas promovidas por correntes satânicas" e convidou aos pais a que em 1º de novembro disfarcem a seus filhos de personagens bíblicos ou alguma pessoa que "saibam que foi boa e que, portanto, certamente estará no céu".
O Arcebispado manifestou que continuará com sua campanha, iniciada há alguns anos, para que se acostume às crianças sobre "as coisas negativas do Halloween" e aconselha aos fiéis seguir com suas ações para rebater esta festa pagã como o concurso sobre a vida dos Santos e a catequese que se ministra às crianças nos dias prévios à festa de Todos os Santos.
Mais : http://www.google.com/search?q=site:www.mercaba.org+halloween

domingo, 21 de outubro de 2007

O melhor para Deus 1

Não se preocupe em fazer muitas coisas mas procura realizar perfeitamente aquilo que ache ser da vontade de Deus.
Santo Afonso de Ligório (1696 - 1787).

sábado, 20 de outubro de 2007

Frases marcantes do Prof. Jérôme Lejeune

"Não quero repetir o óbvio, mas na verdade, a vida começa na fecundação. Quando os 23 cromossomas masculinos se encontram com os 23 cromossomas femininos, todos os dados genéticos que definem o novo ser humano já estão presentes. A fecundação é o marco da vida".

"...Se logo no início, justamente depois da concepção, dias antes da implantação, retirássemos uma só célula do pequeno ser individual, ainda com aspecto de amora, poderíamos cultivá-la e examinar os seus cromossomas. E se um estudante, olhando-a ao microscópio não pudesse reconhecer o número, a forma e o padrão das bandas desses cromossomas, e não pudesse dizer, sem vacilações, se procede de um chimpanzé ou de um ser humano, seria reprovado. Aceitar o facto de que, depois da fertilização, um novo ser humano começou a existir não é uma questão de gosto ou de opinião."

"A natureza humana do ser humano, desde a sua concepção até à sua velhice não é uma disputa metafísica. É uma simples evidência experimental."

"No princípio do ser há uma mensagem, essa mensagem contém a vida e essa mensagem é uma vida humana".

"Penso pessoalmente que diante de um feto que corre um risco, não há outra solução senão deixá-lo correr esse risco. Porque, se se mata, transforma-se o risco de 50% em 100% e não se poderá salvar em caso nenhum. Um feto é um paciente, e a medicina é feita para curar... Toda a discussão técnica, moral ou jurídica é supérflua: é preciso simplesmente escolher entre a medicina que cura e a medicina que mata".

"Um único critério mede a qualidade de uma civilização: o respeito que ela prodiga aos mais fracos de seus membros. Uma sociedade que esquece isso está ameaçada de destruição. A civilização consiste, muito exactamente, em fornecer aos homens o que a natureza não lhes deu. Quando uma sociedade não admite os deserdados, ela vira as costas à civilização."

"A sociedade não tem que lutar contra a doença, suprimindo o doente."

"A natureza condena e não cabe à medicina executar a sentença mas sim transformar a pena."

Jérôme Lejeune(1926-1994) foi médico geneticista e pediatra francês. Descobridor da causa genética da Síndrome de Down em 1958, dedicou-se integralmente ao tratamento das doenças genéticas que atingem as crianças e à defesa incansável a vida humana em todos os seus estágios. Durante o período em que foi chefe da unidade de Citogenética do Hospital Necker – Enfants Malades, em Paris, sua equipe estudou mais de 30.000 casos de doenças genéticas e tratou de mais de 9.000 pacientes com doenças que afetam a inteligência. Recebeu diversos prêmios acadêmicos e doutorados honoris causa. Diversos professores universitários, políticos e meios de comunicação acusaram a sua morte de câncer, em 1994, e o Papa João Paulo II enviou uma longa carta à sua família. Sob o seu exemplo, foi fundada o Fundação Jérôme Lejeune que se dedica à pesquisa e ao tratamento de doenças genéticas que afetam a inteligência das crianças, bem como o portal Gene-éthique, voltado para temas de bioética. *
*http://www.quadrante.com.br/Pages/servicos02.asp?id=273&categoria=Etica_Bioetica

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Tarde te Amei

"Tarde te amei, Beleza tão antiga e tão nova, tarde te amei! Tu estavas dentro de mim e eu te buscava fora de mim. Como um animal buscava as coisas belas que tu criaste. Tu estavas comigo, mas eu não estava contigo. Mantinham-me atado, longe de ti, essas coisas que, se não fossem sustentadas por ti, deixariam de ser. Chamaste-me, gritavas-me, rompeste minha surdez. Brilhaste e resplandeceste diante de mim, e expulsaste dos meus olhos a cegueira. Exalaste o teu Espírito e aspirei o seu perfume, e desejei-te. Saboreei-te, e agora tenho fome e sede de ti. Tocaste-me, e abrasei-me na tua paz."
Santo Agostinho ( 354 - 430)

Silhueta de João Paulo II em fogueira

CIDADE DO VATICANO, terça-feira, 16 de outubro de 2007 (ZENIT.org).- A foto de uma fogueira na qual parece ver-se a silhueta de João Paulo II atraiu a atenção da mídia internacional, fazendo algumas pessoas pensarem na possibilidade de um milagre.A foto foi tirada em Beskid Zywiecki, povoado polonês próximo da cidade natal de João Paulo II, Wadowice, em 2 de abril passado, enquanto se celebrava uma vigília em lembrança dos dois anos da morte do Papa. A imagem, segundo as testemunhas, foi tirada às 21h37 desse dia, ou seja, na hora exata na qual o bispo de Roma polonês faleceu há dois anos. Ela foi publicada nesta segunda-feira pelo Pe. Jarek Cielecki no canal televisivo italiano «Vatican Service News» (VSN), do qual é diretor, e confessa à Zenit que não se esperava um impacto tão grande. «Não digo que seja um milagre. Não falo de coisas sensacionais. Mas está claro que há um sinal, não se pode dizer que não se vê nada», indica o sacerdote. «Para mim é um sinal, pois também é preciso levar em consideração o lugar e o momento. O fotógrafo tirou duas fotos por minuto. Só na das 21h37 e 30 segundos se pode ver a imagem. Nas demais não se reconhece nada no fogo.»«A foto – explica – foi analisada cientificamente e se demonstrou que não foi submetida a retoques.»«Surpreendeu-me que tantos jornais e emissoras a tenham publicado. Quer dizer que nos encontramos ante um fato. Não digo que se tem que crer nisso, mas este fato pode alentar quem crê.»«Se não crê, ao menos tem que ter respeito e não ser cínico. E um crente, que desde o início o nega, tem que estar atento, pois não podemos dizer categoricamente que não é um sinal. Atenção para não ser superficiais», adverte. O Pe. Thomas Williams L.C., decano da Faculdade de Teologia do Ateneu «Regina Apostolorum», explica «Deus nos fala da maneira que ele quiser, de forma que milagres desse tipo não podem ser descartados». «Não há dúvida de que a foto apresenta uma forma parecida com João Paulo II, e o fato de que tenha sido tirada em 2 de abril, no aniversário da morte do Papa, é ao menos uma extraordinária coincidência», acrescenta em declarações à Zenit. «Ninguém está obrigado a crer nisso, e a Igreja não declarará oficialmente que aconteceu algo milagroso neste caso», indica. «Mas quem quiser ver a mão de Deus nisso se sentirá alentado a pensar que João Paulo II continua intercedendo por nós desde o céu, como sem dúvida acontece.»«Nossa fé não se baseia nesse tipo de eventos, mas Deus nos envia muitos sinais de sua presença e de atenção providencial, de forma que não há motivo para que este não seja um desses casos», conclui o Pe. Williams. A foto pode ser vista em http://www.catholicpressphoto.com/servizi/2007-10-10-fiamma-jpii/default.htm.

Histórias de horror

http://www.acidigital.com/noticia.php?id=11605

Enfermeiras denunciam macabros infanticídios em hospital de Porto Rico

SAN JUAN, 16 Out. 07 / 12:00 am (ACI).- Ao menos 52 enfermeiras da sala de partos do Hospital Universitário no Centro Médico desta capital, anunciaram que já não assistirão os abortos que aí se praticam porque não estão de acordo com os macabros métodos empregados e não querem pertencer ao negócio do aborto.
O caso deste hospital confirmou que a "legalidade" do aborto não troca sua essência infanticida. A publicação católica 'El Visitante' entrevistou uma porta-voz das enfermeiras. Ela assinalou que as profissionais decidiram opor-se às práticas logo que o hospital estabelecesse o "Protocolo para Terminações de Gravidez", um documento que detalha a forma em que se praticam os abortos neste hospital público.
O Visitante recordou que o Hospital Universitário é um centro de serviços a pacientes com múltiplos traumas ou condições que não podem ser atendidas por outras instituições hospitalares do país. Funciona com recursos públicos e embora o aborto não seja proibido no estado de direito vigente, a Corte Suprema dos Estados Unidos decidiu que os Estados não estão requeridos a "entrar no negócio do aborto" e que não existe um direito de ajuda governamental para praticá-lo.
Entretanto, a enfermeira entrevistada assegurou que a quantidade de abortos provocados que se praticam na área de recuperação da sala de partos do Hospital Universitário aumentou drasticamente há dois anos e se calcula que pelo menos cem crianças morreram nestes procedimentos financiados com os tributos dos porto-riquenhos.
O Protocolo em questão delimita as técnicas para abortar até os três meses de gestação e as usadas em gravidezes de quatro meses ou mais. Além disso, enumera uma lista de "feticidas" -agentes para matar o bebê dentro do ventre materno-, que se empregam depois dos quatro meses e meio de gravidez.
Um dos procedimentos abortivos mais comuns no hospital é administrar o fármaco Cytotec às gestantes, para provocar contrações e expulsar ao nascituro.
"Você sabe o que é ver o bebê movendo os pezinhos e as mãozinhas e não poder fazer nada", declarou a enfermeira lamentando não poder ajudar para salvá-los.
E é que os concebidos no segundo trimestre de gestação medem 12 centímetros e não podem sobreviver fora do ventre materno porque seus pulmões e outros órgãos vitais não estão suficientemente amadurecidos. Segundo as enfermeiras, estes bebês já expulsos se movem até morrerem asfixiados.
Outra prática freqüente no hospital é aplicar um fármaco de nome Digoxin -que serve para pacientes com problemas cardíacos- no coração do nascituro, para que morra no ventre da mãe por uma parada cardíaca. Em seguida, a gestante é submetida a uma "evacuação mecânica" ou "dilatação e evacuação". Nesta técnica, o corpo do concebido é despedaçado e extraído por partes com uma pinça.
A "Folha Informativa e Consentimento para Terminação de Gravidez" do Hospital Universitário, indica que este método deve usar-se em gravidezes de 18 semanas ou mais. Entretanto, a enfermeira assegura ter visto abortos com o Digoxin em mulheres de até 26 semanas de gravidez, ou seja, seis meses.
Quando o pessoal da área de farmácia do Hospital Universitário soube do uso abortista do Digoxin se negou a despachá-lo. Então, uma das médicas começou a injetar água nos pulmões dos concebidos para provocar uma morte por edema pulmonar dentro do ventre materno e proceder tirar o corpo sem vida.
Entre os agentes feticidas incluídos no Protocolo do Hospital Universitário figura o cloreto de potássio, um dos três ingredientes utilizados na execução de prisioneiros sentenciados a pena de morte por injeção letal.
O cloreto de potássio provoca a parada cardíaca durante a execução. Entretanto, quem se opõe à pena de morte advertiram que sua aplicação é tão dolorosa que as normas veterinárias exigem que nos casos de eutanásia, as mascotes estejam inconscientes antes de injetar uma solução deste sal.
Segundo a enfermeira, estes abortos se justificam sob o conceito de "saúde da mãe", que inclui quadros de depressão; "más formações do feto", que inclui síndrome de Down; ou violação sexual.
"Às vezes nos colocamos a falar com as mulheres e nos dizem que na realidade não foram violadas, mas tiveram problemas com o papai da criança e não podem ter ao bebê agora", revelou a enfermeira e assegurou que elas estão "aqui para dar vida, não para tirá-la".
As enfermeiras se reuniram com a divisão legal do Departamento de Saúde, onde, receberam apoio devido a que assiste o direito à objeção de consciência.
Embora segundo a porta-voz, "a maioria dos doutores em sala de parto tampouco estão de acordo com isto", denunciou que "existem planos de contratar enfermeiras novas que assistam os abortos e designar uma área à parte dentro deste hospital público para esses fins. De ser assim, o salário deste novo pessoal e os custos de habilitar uma área separada também poderiam ficar favorecidos com recursos públicos".